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  • Supremo julga nesta sexta decisão que definiu suplente de Dallagnol


  • Decisão do ministro Dias Toffoli em liminar definiu que o suplente será um político do partido Podemos. Votação acontecerá no plenário virtual que durará o dia inteiro.

Nesta sexta-feira (8) o Supremo Tribunal Federal (STF) irá julgar em plenário virtual decisão liminar que definiu o suplente que deverá tomar posse no lugar do então deputado federal cassado, Deltan Dallagnol (Podemos-PR).

Nesta quarta-feira (7) o ministro Dias Toffoli concedeu liminar. Seu entendimento foi divergente do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná.

O TSE foi unânime pela cassação de Deltan, que pediu exoneração do cargo que ocupava, procurador da República, sendo alvo de investigação para apurar infrações no Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP)

As leis da Ficha Limpa e a da Inelegibilidade recriminam a candidatura e pede exoneração do Judiciário ou o Ministério Público para fugir da pena.

De acordo com o TRE, o suplente deverá ser Itamar Paim (PL). Em seu entendimento tribunal diz que, nenhum outro candidato do Podemos atingiu 10% do quociente eleitoral, portanto a vaga deverá ser do PL.

Cumprindo a decisão de Dias Toffoli, e do ministro Alexandre de Moraes, a vaga fica temporariamente com Luiz Carlos Hauly.

"A vaga conquistada pela agremiação deve ser preenchida por suplente mais votado sob a mesma legenda, independente de votação nominal mínima, no caso, Luiz Carlos Jorge Hauly", afirmou Moraes.

O ex-coordenador da força tarefa da Lava Jato no Paraná, Dallagnol foi eleito o deputado mais votado pelo estado do Paraná nas eleições de 2022, com 344.917 votos.

“Eu lutei e eu vou lutar até o fim pelos 345 mil eleitores. Eu vou recorrer até o fim, não por um cargo, não por um mandato, mas sim por todas aquelas pessoas que saíram de suas casas com o título de eleitor na mão para depositar nas urnas o seu voto”, disse Dallagnol.